22.12.10

As Palavras Imagéticas de Herman Hesse

Não foi má-vontade - peguei o livro com interesse. Juro que tentei conter minha estulticia. Mas logo nas primeiras páginas constatei que os pensamentos desequilibrados de Herman Hesse jogam a trama num clichê Dadaístico sem precedentes. Sidarta é tão atraente quanto a unha do dedão da minha vizinha. A obra se vale da inteireza do leitor, que só consegue chegar ileso ao final da história se acreditar que a Terra é quadrada.

Mas vamos nos instigar numa análise detalhada: os personagens, por exemplo parecem ter saído de um Huxley distorcido e chegando a um ser misterioso e obliquo. A história é, do começo ao fim, palavras bem escolhidas e repletas de simbolismos enigmáticos e imagéticos - o desfecho, até para os corações mais bondosos, não passa de asneira. Mesmo quando remete a Buda, o livro o faz de forma medíocre. Herman Hesse faz parecer que Carla Perez escreve. E, ao mesmo tempo, faz Kafka rolar no túmulo.

Não há formas de ser condescendente: a iluminação que a personagem principal exibe deixa um perfume místico em todas as páginas pululando muros de obtusidade que macúla de forma grotesca qualquer forma de literatura. Conselho: se você encontrar Sidarta nas prateleiras, não hesite, fuja.

Conheça a tradicional lenda de Siddhartha Gautama, o Buda.

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