27.4.11
26.4.11
Novo Modelo Político
Todo o DF está passando por sérias mudanças administrativas e o Governo têm enfrentado graves críticas da oposição e de muitos cidadãos. Fala-se que na administração anterior 'roubavam mas faziam' e que agora tudo está funcionando mal.
A população ainda não se deu conta das complicações que o Governo J. Roriz deixou para o Governo A. Queiroz e, de modo geral, não estimam as diferenças práticas no fazer política pública pelo modo petista e pelo modo pefelista (DEMocratista)
O que sinto é uma certa má vontade geral instigada pelas classes anteriormente benefiadas, que certamente demonstram forte influência na população menos politizada.
Programa de Inclusão de Jovens não funciona no DF
Ontem fui à Secretaria de Juventude do GDF e descobri que o ProJovem (o 'Urbano') nunca funcionou a contento por aqui, que devido a fraudes e desvios de verbas o Programa foi barrado pela Justiça e não tem prazo para ser ativado. Pra mim foi uma tristeza, pois em Fortaleza o ProJovem Urbano é um dos Programas de Inclusão Social mais bem aceitos pela população e exemplo de gestão séria e comprometida.
Observando a ociosidade dos adolescentes da Capital Federal e o desinteresse das classes populares pela aprendizagem e pela leitura, percebe-se a necessidade urgente da reestruração do Programa em moldes mais sérios. Por sorte a juventude pós-adolescente não encontra muitas dificuldades para entrar no mercado de trabalho.
Se eu pudesse ajudar por aqui ficaria imensamente feliz...
Ps.: Links para esta secretaria ainda não estão disponíveis... :(
17ª Região Administrativa do Distrito Federal
Riacho Fundo I (onde estou alojado) é a RA XVII e fica a 20km do Plano Piloto.
Foi recentemente considerada a 9ª (nona) melhor cidade para de viver do Distrito Federal. Superada apenas por:
1. Brasília;
2. Lago Sul;
3. Lago Norte;
4. Sudoeste;
5. Octogonal;
6. Jardim Botânico;
7. Cruzeiro e;
8. Guará.
11º dia em Brasília
![]() |
Riacho Fundo I (alvorada) |
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Saudade graande! |
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Riacho Fundo I (tarde) |
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Metrô |
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Cozinha/Sala |
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Sala/Cozinha |
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Quarto |
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Ambiente Familiar em Alexânia - GO |
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Bike-matrix em Olho D'Água - GO |
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Congresso Nacional |
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Antiga sala do Senado Federal |
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Sala da Câmara dos Deputados |
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Plenário da Câmara |
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Teatro Nacional |
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Museu Nacional |
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Catedral Metropolitana |
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Portal de entrada da cidade |
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Entrada do Templo |
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Doutrinários em um dos quadrantes |
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Memorial JK |
18.4.11
1º sábado em Brasília
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Bestando na sala com cabelo novo |
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Magno em 1ºplano e Lúcia ao fundo |
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Congresso Nacional e Esplanada dos Ministérios vistos da torre de TV |
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Pôr-do-Sol. Vista da sacada da antena de TV |
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2º andar, janela direita: eis-me lá! |
http://www.flickr.com/photos/magnorocha/
16.4.11
Mudanças...
Tenho muitos dados a atualizar. Muitos lugares a visitar. Muita gente a quem falar. Muito trabalho a buscar... Enfim, preciso de serenidade e organização.
Até mais Praia do Futuro!
Até mais Praia do Futuro!
3ª noite em Brasília.
Riacho Fundo I, Brasília, DF.
Vim de vez. Conheci logo a Catedral Federal.
Ontem fui apresentado à Igreja de São Miguel Arcanjo. 100 metros de casa...
Vim de vez. Conheci logo a Catedral Federal.
Ontem fui apresentado à Igreja de São Miguel Arcanjo. 100 metros de casa...
9.4.11
MODESTA SAGA
Poesia em literatura de cordel em homenagem ao centenário de vida do voinho. Ps.: Os pontos nos finais de cada linha é para facilitar a interpretação e leitura maquínica do leitor de textos usado neste blog. Experimente! Say it!
I
Meu avô é cabra bom.
E eu agora vou falar.
Das coisas que soube dele.
De parte do seu penar.
Labutou até outro dia.
E viveu sem mordomia.
Para manutenção do lar.
II
Antonio Modesto da Rocha.
Nascido em fevereiro.
De mil novecentos e onze.
Dia vigésimo primeiro.
Foi na cidade de Morrinhos.
Que criou os seus filhinhos.
Com seu amor verdadeiro.
III
Cem primaveras passaram.
Desde o dia que nasceu.
No mundo muitas mudanças.
Quase nada percebeu.
Duas Guerras Mundiais.
A TV e tudo mais.
Seu semblante nem mexeu.
IV
Foi criado em belo sítio.
Com grande fartura e beleza.
Açude, engenho de cana.
Esplendorosa natureza.
Na capoeira do algodão.
Descaroçava todo botão.
E mandava pra Fortaleza.
V
De sua casa no Chóra.
Todo mundo lá gostava.
Sendo distante do Estreito.
Muita gente visitava.
Boa é a lembrança.
Passado naquela estância.
A família toda tava.
VI
Muitos eram seus irmãos.
Dez com ele no total.
Chagas era o mais velho.
Anastácio o decimal.
Sendo também Fransquinha.
Sua irmã e tia minha.
Sem apresentação formal.
VII
Foi aluno de Eraque.
Telegrafista do Estreito.
Que conhecia sete línguas.
Homem de muito respeito.
Ensinou-lhe o bê-á-bá.
E até a telegrafar.
Mas não muito direito.
VIII
Seu Modesto quando novo.
Era moço bem faceiro.
Cortava sempre o cabelo.
Aparava todo o pêlo.
Tinha seu próprio alfaiate.
Viajava sem desgaste.
Pra comprar novo modelo.
IX
Trabalhou a vida toda.
Desde a tenra infância.
No roçado ou no brocado.
Não dominava ganância.
Foi justo comerciante.
No começo era ambulante.
Viveu de muita andança.
X
Cavalgava em seu cavalo.
Carregando mercadoria.
Eram muitas localidades.
Que modestamente abastecia.
De frutas, legumes e mel.
Farinha vinda do céu.
Lotava toda mercearia.
XI
Santana do Acaraú e Marco.
Chóra, Estreito e Sobral.
Massapê e Camocim.
Morrinhos e Carnaubal.
Usando chapéu de massa.
Vendia quase de graça.
Lucrava muito no final.
XII
Conhecido na região.
Era sempre bem recebido.
Honesto, justo e sério.
Por Modesto conhecido.
Rapadura, arroz e sal.
Vendia bem, cobrava mal.
Também por isso era querido.
XIII
Maria Euri da Rocha.
Eis a sua companheira.
Mulher forte e decidida.
Moralista e rezadeira.
Foi com ela que viveu.
Casou e envelheceu.
Até hora derradeira.
XIV
Com ela fez onze meninos.
Sendo só cinco vingados.
Três homens e duas mulheres.
Cada um mais arrumado.
Terminou por criar um neto.
Deu a ele todo afeto.
Hoje homem já formado.
XV
Devido uma seca grande.
Passou por dificuldade.
Mandou muito dos meninos.
Estudar n'outra cidade.
Com ele ficou Manel.
Pai na Terra, Deus no céu.
Ficou por própria vontade.
XVI
Depois de muito parir.
Minha avó adoeceu.
Vendeu tudo que tinha.
E para capital correu.
Salvou a esposa da morte.
Contou só com própria sorte.
Já curada bem viveu.
XVII
Alugou uma casinha.
E montou sua bodega.
Carvalho Júnior de esquina.
Pio XII quase pega.
Fronteira do Lagamar.
Terra boa de morar.
Pena a fama que carrega.
XVIII
Caminhava semanalmente.
Até o centro da cidade.
Onde comprava seus produtos.
Pra vender com honestidade.
Sem exageros, com controle.
Sem nada de vida mole.
Supria qualquer necessidade.
XIX
Com bastante economia.
Comprou sua morada.
Esquina da Ana Gonçalves.
A família já criada.
Fechou sua mercearia.
Gozou da aposentaria.
Com a consciência elevada.
XX
Têm orgulho da família.
Por todos é estimado.
Com força ama sua casinha.
Que tá pronta pr'um sobrado.
Com seriedade construiu.
E serenidade assistiu.
As mudanças no legado.
XXI
Viu seus filhos casarem.
Todos com grande sucesso.
Uns mais do os outros.
É assim todo progresso.
Hoje tá cheio de netos.
Nem conta os seus bisnetos.
É tri-avô em processo.
XXII
O, do primogênito, filho.
Criou com grande carinho.
Hoje sou homem feito.
Sigo meu próprio caminho.
Ensinou muito ao rapaz.
Tornou-o homem capaz.
Pudendo já andar sozinho.
XXIII
Passaram-se muitos anos.
Para que visse seu riso.
Desde eu quando menino.
Até o aparecer do siso.
Homem sério e sisudo.
Sóbrio, são e tudo.
Não faltou quando preciso.
XXIV
Parabéns vô querido.
Por esta data festante.
Rara é sua idade.
Parece viveu bastante.
Desejo anos a mais.
Amor, saúde e paz.
Tudo de mais importante.
XXV
Espero ter contado.
Sem abusar da paciência.
As vitórias e o zelo.
De toda sua vivência.
Que debaixo de sol e chuva.
Foi seu nome como luva.
Numa vida de prudência.
XXVI
Termino assim esta saga.
De um justo homem modesto.
Querido pelos parentes.
Admirado por todo resto.
Voto hoje e agora.
Que nunca cê vá embora.
Finda aqui o manifesto.
I
Meu avô é cabra bom.
E eu agora vou falar.
Das coisas que soube dele.
De parte do seu penar.
Labutou até outro dia.
E viveu sem mordomia.
Para manutenção do lar.
II
Antonio Modesto da Rocha.
Nascido em fevereiro.
De mil novecentos e onze.
Dia vigésimo primeiro.
Foi na cidade de Morrinhos.
Que criou os seus filhinhos.
Com seu amor verdadeiro.
III
Cem primaveras passaram.
Desde o dia que nasceu.
No mundo muitas mudanças.
Quase nada percebeu.
Duas Guerras Mundiais.
A TV e tudo mais.
Seu semblante nem mexeu.
IV
Foi criado em belo sítio.
Com grande fartura e beleza.
Açude, engenho de cana.
Esplendorosa natureza.
Na capoeira do algodão.
Descaroçava todo botão.
E mandava pra Fortaleza.
V
De sua casa no Chóra.
Todo mundo lá gostava.
Sendo distante do Estreito.
Muita gente visitava.
Boa é a lembrança.
Passado naquela estância.
A família toda tava.
VI
Muitos eram seus irmãos.
Dez com ele no total.
Chagas era o mais velho.
Anastácio o decimal.
Sendo também Fransquinha.
Sua irmã e tia minha.
Sem apresentação formal.
VII
Foi aluno de Eraque.
Telegrafista do Estreito.
Que conhecia sete línguas.
Homem de muito respeito.
Ensinou-lhe o bê-á-bá.
E até a telegrafar.
Mas não muito direito.
VIII
Seu Modesto quando novo.
Era moço bem faceiro.
Cortava sempre o cabelo.
Aparava todo o pêlo.
Tinha seu próprio alfaiate.
Viajava sem desgaste.
Pra comprar novo modelo.
IX
Trabalhou a vida toda.
Desde a tenra infância.
No roçado ou no brocado.
Não dominava ganância.
Foi justo comerciante.
No começo era ambulante.
Viveu de muita andança.
X
Cavalgava em seu cavalo.
Carregando mercadoria.
Eram muitas localidades.
Que modestamente abastecia.
De frutas, legumes e mel.
Farinha vinda do céu.
Lotava toda mercearia.
XI
Santana do Acaraú e Marco.
Chóra, Estreito e Sobral.
Massapê e Camocim.
Morrinhos e Carnaubal.
Usando chapéu de massa.
Vendia quase de graça.
Lucrava muito no final.
XII
Conhecido na região.
Era sempre bem recebido.
Honesto, justo e sério.
Por Modesto conhecido.
Rapadura, arroz e sal.
Vendia bem, cobrava mal.
Também por isso era querido.
XIII
Maria Euri da Rocha.
Eis a sua companheira.
Mulher forte e decidida.
Moralista e rezadeira.
Foi com ela que viveu.
Casou e envelheceu.
Até hora derradeira.
XIV
Com ela fez onze meninos.
Sendo só cinco vingados.
Três homens e duas mulheres.
Cada um mais arrumado.
Terminou por criar um neto.
Deu a ele todo afeto.
Hoje homem já formado.
XV
Devido uma seca grande.
Passou por dificuldade.
Mandou muito dos meninos.
Estudar n'outra cidade.
Com ele ficou Manel.
Pai na Terra, Deus no céu.
Ficou por própria vontade.
XVI
Depois de muito parir.
Minha avó adoeceu.
Vendeu tudo que tinha.
E para capital correu.
Salvou a esposa da morte.
Contou só com própria sorte.
Já curada bem viveu.
XVII
Alugou uma casinha.
E montou sua bodega.
Carvalho Júnior de esquina.
Pio XII quase pega.
Fronteira do Lagamar.
Terra boa de morar.
Pena a fama que carrega.
XVIII
Caminhava semanalmente.
Até o centro da cidade.
Onde comprava seus produtos.
Pra vender com honestidade.
Sem exageros, com controle.
Sem nada de vida mole.
Supria qualquer necessidade.
XIX
Com bastante economia.
Comprou sua morada.
Esquina da Ana Gonçalves.
A família já criada.
Fechou sua mercearia.
Gozou da aposentaria.
Com a consciência elevada.
XX
Têm orgulho da família.
Por todos é estimado.
Com força ama sua casinha.
Que tá pronta pr'um sobrado.
Com seriedade construiu.
E serenidade assistiu.
As mudanças no legado.
XXI
Viu seus filhos casarem.
Todos com grande sucesso.
Uns mais do os outros.
É assim todo progresso.
Hoje tá cheio de netos.
Nem conta os seus bisnetos.
É tri-avô em processo.
XXII
O, do primogênito, filho.
Criou com grande carinho.
Hoje sou homem feito.
Sigo meu próprio caminho.
Ensinou muito ao rapaz.
Tornou-o homem capaz.
Pudendo já andar sozinho.
XXIII
Passaram-se muitos anos.
Para que visse seu riso.
Desde eu quando menino.
Até o aparecer do siso.
Homem sério e sisudo.
Sóbrio, são e tudo.
Não faltou quando preciso.
XXIV
Parabéns vô querido.
Por esta data festante.
Rara é sua idade.
Parece viveu bastante.
Desejo anos a mais.
Amor, saúde e paz.
Tudo de mais importante.
XXV
Espero ter contado.
Sem abusar da paciência.
As vitórias e o zelo.
De toda sua vivência.
Que debaixo de sol e chuva.
Foi seu nome como luva.
Numa vida de prudência.
XXVI
Termino assim esta saga.
De um justo homem modesto.
Querido pelos parentes.
Admirado por todo resto.
Voto hoje e agora.
Que nunca cê vá embora.
Finda aqui o manifesto.
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